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  • Fallout 76 – Uma Nova Promessa

    Todos nós acompanhamos a apresentação de Fallout 76 na E3 2018, alguns de nós com esperança, outros com descrença, a esmagadora maioria dos fãs de longa data da série, com ódio e desprezo.

    Confesso que tive fé no jogo, desde a E3 de 2018, quando Todd (Howard) nos prometeu mundos e fundos. Ouvi “Take Me Home”, do trailer de revelação, inúmeras vezes, revi o trailer outras tantas, rejoguei Fallout 4, comprei até mesmo as dlcs, para que pudesse entrar no clima… Coisa que prometi não fazer, dado o preço absurdo delas.

    E então, mais informações foram chegando, algumas delas já sabíamos, como o motor gráfico ultrapassado, o fato de ser multiplayer, o que tiraria a imersão do jogo, outras nos pegaram de surpresa, como nenhum outro npc humano no jogo, nenhuma interação por diálogo e quests que pareciam ser nada mais que uma lista de afazeres, sem qualquer interação, nem mesmo os diálogos relaxados de Fallout 4. Se Fallout 4 já não era considerado um Fallout, pelos fãs, 76 seria um spin off, de tão distante.

    Então, pela primeira vez, desde o terceiro game, não comprei um Fallout em pré venda, ou no lançamento. Uma decisão acertada, pelo que as primeiras análises pareciam apontar.

    Com médias de críticos pouco acima dos 5/10, e de usuários em torno 2.7/10, no site Metacritic, escandalos com declarações da área de relações públicas relacionadas ao jogo, e até mesmo propaganda enganosa, quanto a edição especial, Fallout 76 foi o maior fracasso da indústria desde No Man’s Sky, e até o lançamento de Anthem.

    No entanto, no último final de semana, 9 de Junho de 2019, a Bethesda subiu ao palco novamente. Em um pedido de desculpas velado, Todd Howard garantiu que a equipe não parou de trabalhar e que sim, ouviram todas as críticas da comunidade.

    https://youtu.be/c9B5qhzKyhg?t=739

    Nos pouco mais de 7 minutos voltados ao jogo, os produtores falaram sobre a nova expansão, Wastelanders, que falará sobre o retorno dos povos que vagaram sem rumo pela terra desolada e agora retornaram aos portões da Vault 76 e sobre Nuclear Winter, o modo battle royale de Fallout 76, que algumas pessoas já testaram e foi surpreendentemente positivo. Ainda falaram que a equipe continua trabalhando, mas o selling point para este que vos escreve, foi mesmo a expansão Wastelanders, que será lançada no outono americano, gratuita, para todos proprietários de Fallout 76.

    Na expansão, teremos o retorno de npcs e árvores inteiras de diálogo, como tínhamos nos títulos antigos, teremos escolhas e impacto em nossas decisões, na história além de novas armas, equipamentos e possivelmente, itens para construção. Teremos ainda mais inimigos, e uma linha de história nova.

    Recentemente, já havia sido tentado pelo título, uma vez que inúmeros patches de correções foram lançados nos primeiros seis meses do lançamento, a comunidade se provou nada tóxica, dado o excelente sistema de pvp e, querendo ou não, No Man’s Sky devolveu a esperança que eu tinha na indústria, corrigindo todos os pontos negativos e adicionando inúmeras novas funcionalidades gratuitamente desde o seu lançamento.

    Assim como muitos fãs, Fallout tem um lugar especial no meu coração e, desde que vi o primeiro trailer de 76, como comentei, torci pelo título. Se essa é a nova filosofia do jogo, sem problema, vamos lá. Então, dia 11 de Junho, dois dias depois da conferência da Bethesda, com todas as promessas de que o título só melhoraria nos meses e anos seguintes, em um voto de confiança pelo trabalho que a Hello Games realizou em No Man’s Sky, e a própria Bethesda fez com The Elder Scrolls Online, que começou mediano e foi elevando a qualidade e angariando adeptos no decorrer dos anos, comprei o jogo… Comprei Fallout 76, mesmo prometendo pra mim mesmo que jamais o faria.

    O que posso dizer? Aguardem uma análise contínua aqui no Play 4 Fun de Fallout 76 e se realmente teremos a volta por cima de um dos títulos mais criticados dos últimos anos.

  • Conferência Bethesda – E3 2019

    Como eles mesmos anunciaram, a Bethesda foi a primeira empresa a utilizar um motor de física em um jogo de esportes e a criadora do gênero FPS, através da ID Software… Uma empresa desse naipe, claro que teria sua própria conferência na E3. E uma empresa que tinha muito a mostrar, principalmente depois do fiasco de Fallout 76, no seu lançamento, e nos meses seguintes.

    Fallout 76

    Com a expansão gratuita Wastelanders, a Bathesda parece tentar adiar o dia do julgamento e todas suas falhas desde o lançamento de Fallout 76, e se possível, ressucitar o falecido.

    Voltam as árvores de diálogos, que não estiveram presentes em Fallout 4, já, voltam os NPCs e as questes destes, além de toda uma nova campanha E, como se fosse pouco, Nuclear Winter, o Battle Royale da terra desolada.

    Já fiquei pistola no passado, com o que fizeram com meu jogo favorito, mas já que essa é a nova direção que a IP vai, paciência… Bora jogar, se corrigiram as burradas passadas.

    Ghostwire Tokyo

    Acho que é sacanagem colocar Shinji Mikami para fazer a abertura e depois uma menina tão carismática para falar de um jogo, antes mesmo de mostrar o trailer. Aí os caras mostram o trailer e a estética é impresisonante, tanto quanto a premissa e com certeza, todos ficamos com água na boca.

    Como será o jogo? Não faço ideia, mas quando se tem um cabeça aprovando tudo, ou não, que tem no currículo a criação de Resident Evil, Dino Crisis e de Devil May Cry, por favor, me mostre mais.

    The Elder Scrolls Online: Elsweyr

    TES Online é um competente MMORPG, num mundo saturado de títulos que tentam sobreviver na terra de World of Warcraft. O modo história dele funciona muito bem, ainda que nem aos pés dos demais títulos da série principal.

    Talvez essa não seja sua praia, mas aprecie o trailer, a cinemática é incrível, como padrão da Bethesda.

    Deathloop

    https://www.youtube.com/watch?v=MXv5IDp8y74

    Dois assassinos tentam se matar, uma para tentar manter o loop temporal, o outro, para quebrar esse loop. Quem vencerá?

    O título da Arkane Studios, responsáveis por Dishonored e Prey, promete muito!

    Wolfenstein Youngblood

    Pela primeira vez teremos um Wolfenstein cooperativo, com as duas filhas de B.J. Blazkowicz, Jess ou Soph, personagens em busca de seu pai, que desapareceu na França ocupada pelos nazistas.

    As missões podem ser cumpridas de forma não-linear, com aquisição de novas habilidades e um modo competitivo entre os dois personagens principais.

    Doom Eternal

    Retornando com os dois pés na cabeça do demo, Doom nunca foi sobre história, mas por incrível que pareça, tinha ums história bastante interessante no remake de 2016, contando a história do Doom Slayer.

    Doom Eternal será lançado em 22 de Novembro, pra tudo que é plataforma, como sempre. E a cereja do bolo de sangue? A edição de colecionador de Doom Eternal, que virá com o capacete do Doom Slayer.

    Achou pouco? Doom Eternal ainda terá um modo versus incrível de dois demônios full power contra o Doom Slayer. Yeaaah baby.

    Ah velho, eu juro que todo ano não vou pirar na apresentação da Bethesda, e todo ano piro… Que m¨&%&@¨.